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domingo, 12 de junho de 2011

AO MÉDICO

Por certo, nem te lembras, (tão criança
Eras naquele tempo...) e, no entanto,
um homem, quanta vez, mudou o pranto
De teus pais em sorriso de bonança!

Por certo, nem te lembras (já te cansa
A memória, talvez...) um dia, entanto,
Êsse homem terá sido mais que um santo,
Salvando o filho teu - tua esperança!

O bem que se recebe a gente esquece...
Sòmente a dor jamais será esquecida:
Enfim: quem a curou... desaparece!...

Mas, se êste poema, acaso, te enternece,
Ama teu médico, através da vida!
Lembra-te dêle, ao menos, numa prece!

Álvaro Albuquerque

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